O motorista deve, constantemente, passar álcool em gel para limpar as áreas de contato — em especial, maçanetas, puxadores de portas, descansos de braços, volante, pomo do câmbio, botões e outros elementos.
Nessa limpeza da cabine, uma opção ao álcool 70° — que anda caro e difícil de achar — são desinfetantes do tipo Lysoform, para citar um exemplo.
Algumas substâncias podem ser prejudiciais para os plásticos internos. Silicone estraga partes plásticas e retém sujeira e impurezas.
Os bancos exigirão um cuidado extra. Passar álcool neles está fora de questão. O melhor é aspirar antes o estofamento. Depois, borrifar uma solução de sabão neutro e água. No final, passe uma escova macia suavemente.

A limpeza do couro é mais fácil. Bastam sabão neutro e uma escova macia. Uma esponja de cozinha serve, mas não esfregue com a parte verde, mais áspera. Para completar o serviço, seque o banco com uma flanela.

O ideal é rodar com vidros abertos. Pode ser incômodo no calor, mas não será tão desconfortável ou perigoso quanto pegar o coronavírus.
Há um outro cuidado que motoristas e passageiros podem usar: lenços umedecidos com álcool em sua composição. É mais útil que oferecer balinhas aos clientes. Há lixo ou objetos deixados por passageiros? Leve uma bolsa descartável e jogue fora o material assim que possível. A limpeza deve ser redobrada nesses dias.
Claro que não vale fazer tudo isso e esquecer de lavar ou passar o álcool em gel nas próprias mãos. Já há carros de app e táxis em que o motorista aproveita para vender os frasquinhos da substância com preços superiores a R$ 10.
Os sintomas de contágio envolvem febre, dores no corpo, tosse e falta de ar. Entretanto, segundo a OMS, o vírus pode ficar incubado por até 14 dias, embora o prazo possa ser de apenas um ou dois dias em alguns casos.